segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Redes sociais no ambiente corporativo


Muita gente me questiona quanto ao uso das redes sociais no ambiente de trabalho. Este é um assunto polêmico que vem invadindo discussões dos gestores e das equipes de RH e TI das empresas. Afinal, devemos permitir ou não?
Considerar a permissão pode ser algo bastante positivo. Digo isso principalmente por dois motivos. Com os smartphones, as pessoas acessam e-mails, redes sociais, quer a empresa deixe, quer não, pois os celulares estão ali, à disposição. Então, impedir neste contexto, é até alimentar uma ilusão de que eles não serão utilizados.
O segundo motivo e talvez mais importante é que eu acredito que nesta era da informação e do conhecimento, a conectividade e o acesso às redes de relacionamentos pode trazer ideias, relações, enfim, benefícios indiretos para as empresas.
Quando falamos em construir imagem, de fazer benchmarketing, as redes sociais ajudam muito. Quando falamos em rede de relacionamento para conseguir informações e divulgar da maneira certa, as redes sociais têm ainda mais alcance.
O mercado ainda é muito conservador, ou seja, temos grande número de empresas e gestores que não permitem, ou não se sentem confortáveis com a utilização. Mas, aos poucos, mesmos as empresas tradicionais têm dado mais abertura até para poder lidar e atrair a geração ‘Y’, e em breve a ‘Z’.
As desvantagens ainda estão na esfera do controle. Isso porque muitos gestores querem exercer controle alto e, às vezes, até extremo, sobre seus colaboradores, não gerindo pelos resultados, e sim pelas atividades. Para esses gestores em geral, é um absurdo e até antiético fazer uso das redes no horário de trabalho. Nesse caso, sugiro uma conversa. Conscientize seu colaborador a respeito de abusos, afinal, um dos papéis de um líder é orientar.
Se você pertence ao grupo que usa rede social no trabalho ou do grupo que permite utilizar, preste atenção aos seguintes detalhes:
  • Jamais fale mal da empresa ou de pessoas da empresa, além de falta de educação pode prejudicar sua carreira;
  • Não poste ou compartilhe mensagens que podem depor contra você, por exemplo, ‘não gosto de trabalhar….’, ‘odeio chefe…’. Isso não é adequado;
  • Siga a política da empresa quando for tocar no nome da instituição para evitar problemas. Lembre-se de que tudo deve ser feito da maneira adequada.
Se você utiliza rede social no trabalho ou é gestor de quem utiliza, olhe com bons olhos para essa prática, tire o melhor que ela tem, permita-a sem abusar, seguindo a etiqueta organizacional. Você se dará bem! Siga confiante e boa sorte!

“Trabalhar com vendas mudou minha vida”


“Ou você vai para a rua vender ou você vai para a rua porque eu vou te demitir”, brincou o dono de uma transportadora ao promover Juliana Izaías para a área comercial da empresa. Estudante de Relações Públicas, Juliana trabalhava na Comunicação interna da empresa, pagava a faculdade com o salário fixo, mas sempre fazia uma ou outra venda por fora da sua função. Não tinha carro nem carteira de habilitação e diz ter ficado apavorada com a “intimação” do chefe. Principalmente por conta da remuneração variada. Mas topou o desafio.
#Emboramundão é o grito de guerra de Juliana todas as manhãs no Facebook. Há dois anos na Lynx Transportadora, agora “cobra criada”, roda cerca de três mil quilômetros por mês para visitar clientes e prospects da transportadora e bater suas metas. Mantém o bom humor apesar de congestionamentos, “fomes” e imprevistos diários de quem trabalha em campo. Diz que ter ido para área comercial foi um divisor de água em sua vida. “Trabalhei 12 anos com atendimento ao cliente, a escolha por Relações Públicas foi justamente por causa dessa habilidade, mas ir para vendas mostrou um outro caminho”, conta Juliana.
Outro desafio era negociar valores. “Quando você entende dos seus produtos, conhece todos os processos, sabe do que está falando, fala com paixão, daí para falar de preços é consequência”, ensina.
Também acredita que relacionamento define essa aproximação com o cliente. Juliana brinca que alguns contatos profissionais ligam para ela para saber se devem comprar bombons ou flores para namorada. “Tenho vários clientes que foram para outras empresas e assim que se estabeleceram, continuaram comprando de mim. É preciso ter paciência e persistência e saber o limite entre o insistente e o persistente”.
Mas chegar até aí não foi fácil. No início Juliana visitava os clientes de transporte público. Para trajetos curtos entre estações de trem ou metrô e a empresa do cliente, pegava taxi. Ao mesmo tempo, começou a fazer autoescola. Comprou o primeiro carro com medo da dívida assumida, mas não se abateu. “Vendas é motivação, é saber vender sua presença, seu bem estar, a confiança que você possui no seu produto”, conclui Juliana.
Se você já cogitou trabalhar na área comercial? Confira as vagas Monster para essa carreira cheia de adrenalina!

Seu figurino define a sua carreira?


Dress code é a expressão para definir uma vestimenta adequada a um evento ou lugar. Socialmente, você já deve ter recebido convites para casamentos ou exposições em que são informados se o traje é “esporte fino”, “rigor” ou “passeio completo”. Nas empresas não é diferente. De acordo com o cargo, a função, relacionamento com clientes e mesmo a atividade, há uma variação no dress code que pode, inclusive, determinar sua permanência naquele ambiente.
O fato é que desde o boom da internet na década de 90, o dress code passou a ser destacado como uma forma de viver, de comportamento, criatividade e adequação. Os nerds trouxeram um estilo que virou alvo de inveja da maioria dos profissionais: trabalhar com roupas mais confortáveis, tênis, jeans, bermudas e camisetas diversas. A quase obrigatoriedade do casual day, por exemplo, é consequência dessa nova demanda por mais informalidade.
Mas há quem também aprecie o bom corte de um terno ou tailleur. Um salto alto e aquela barba impecável. Desde que tudo esteja adequado à cultura da sua empresa, beleza. Mas nem sempre é assim: muitas vezes o Casual Day é confundido com baile funk, e a reunião mensal com chefe o red carpet de Hollywood.
Segundo Glória Kalil, uma das stylists mais famosas do país, o ideal seria que toda empresa, no ato da entrevista de seleção, já informasse qual o dress code da organização. Isso evitaria muitas gafes. Mas infelizmente é uma raridade.
Para Juliana Hirschmann, stylist há 15 anos, se não há informação, a estratégia é observar como as pessoas na empresa se vestem. “E ter bom senso. Se você é advogado, não dá pra usar o terno rosa do designer Karim Rashid, por exemplo. Um tubinho todo pink pode ir bem a uma empresa de moda, mas não em uma instituição financeira”, observa Juliana.
O desafio é fazer seu estilo dentro desse padrão da empresa. “O básico ganhou muitas nuances interessantes, cortes diferenciados nas mangas, cores diferentes tanto para homens como mulheres”, conta.
Com a escassez de talentos, a questão do dress code tem se tornado decisivo também para quem está “escolhendo” seu emprego. Muitos profissionais qualificados optam por determinadas empresas justamente por conta de um estilo mais informal. Simplesmente não abrem mão de um bom tênis no dia-a-dia, ou moças elegantes que curtem o salto 10 e um clima mais mulher poderosa. E você, o que pensa sobre dress code?

Dress code: alternativas para o básico feminino!


Cansada do tubinho preto? Do bege, preto, branco e cinza? A consultora de moda Juliana Hirschmann, que possui um amplo portfolio para revistas como Trip, Vip entre outras, atualmente com foco na produção de filmes publicitários, selecionou algumas alternativas para quem precisa manter a formalidade no mundo corporativo, mas pode inovar com acessorios e novas combinações de peças. Confira:

"Terninho pode variar de cor, um branquinho básico mas cheio de estilo"
"A saia Midi é perigosa mas fica linda quando usada corretamente, esse look ficou colorido e chique"

"Preto nada básico, um exemplo de que o preto pode ter um super estilo, lindo e chique com um toque pessoal"

"O clássico ao mesmo tempo moderno branco e preto"

"Um bom vestido pode substituir o terninho"

Seis Dicas para chegar à entrevista


Você acha uma vaga promissora online. Empolgado, você manda seu currículo customizado e carta de apresentação adequada e aguarda por uma resposta. Seis semanas depois, você ainda está esperando, seu entusiasmo diminuiu e você conclui que seu currículo caiu num buraco negro.
Uma abordagem proativa à sua busca de emprego pode melhorar suas chances de chegar a entrevistas. Essas seis dicas vão ajudar a maximizar seu sucesso.
1. Faça Contato Antes de Enviar o Currículo
A não ser que esteja respondendo a um anúncio que solicita “sem ligações”, tente fazer contato com o gerente de contratação antes de enviar o seu currículo. Mesmo se não souber o nome da pessoa responsável pela busca, você pode fazer uma pequena investigação para localizar a pessoa certa, se você conhece o contratante.
Uma vez que conseguir falar com esta pessoa ao telefone, seja breve. O objetivo da sua ligação é expressar entusiasmo sobre a oportunidade e mostrar que você pode contribuir positivamente com o grupo. Prepare um discurso relâmpago sobre suas qualificações e as maneiras que pode beneficiar o contratante. Mantenha o foco no contratante, não em você.
Se você não conseguir falar com o gerente de contratação, descubra quem é o recrutador responsável pela contratação da vaga bem como a grafia correta de seu nome.
2. Termine sua Carta de Apresentação com uma Promessa de Ação
Conclua a carta com algo como “Entrarei em contato dentro de alguns dias para discutir a possibilidade de uma entrevista. Até então, por favor, sinta-se a vontade para entrar em contato pelo número _____________.” Se você disser que vai entrar em contato, não se esqueça de entrar realmente.
3. Dê Seguimento Rapidamente a Todos os Currículos que Enviar
Entre em contato dentro de três a cinco dias úteis. Você pode fazer isso por telefone ou por email em caso de vagas confidenciais ou que especifiquem sem ligações.
Quando entrar em contato por telefone tente dizer algo como “Oi, meu nome é _______ e eu enviei meu currículo para sua vaga de _______. Estou extremamente interessado nesta oportunidade e só gostaria de fazer este contato para explicar como posso beneficiar a operação…”
Se entrar em contato por email, sua mensagem deve ser curta. Aqui está um exemplo:
Caro Nome (ou “Gerente de Contratação” se o nome for desconhecido):
Candidatei-me recentemente para sua vaga de ______________, e estou entrando em contato para ter certeza que meu currículo foi recebido. Minha forte experiência em ___, ___ e ___ parece estar ao alcance das qualificações que vocês buscam, e eu estou muito interessado na sua oportunidade. Compreendo que vocês ainda não devem ter chegado ao momento das entrevistas, mas eu estou disposto a responder quaisquer perguntas preliminares que possam ter. No caso de dúvidas, entre em contato pelo número _________.
Obrigado pelo seu tempo e consideração.
Att,
________
4. Seja Premeditado nos Contatos Subsequentes 
Se diversas semanas passaram após seu contato inicial sem palavra do empregador, ligue novamente ou envie um email. Seu propósito de contato pode ser descobrir se um cronograma foi estabelecido para entrevistas ou deixar outro número para contato se você estiver viajando. Como sempre, seja educado, profissional e respeitador.
5. Mantenha um Diário de Contato
Suas tentativas de contato serão muito mais fáceis se você tiver um diário de contato para todas as posições às quais se candidatar. Seu diário deve incluir uma cópia do anúncio da vaga (não confie numa URL de vaga, pois as vagas podem ser removidas da Web), o nome do arquivo do currículo e carta de apresentação que enviou, data de contatos, nomes de gerentes de contratação e um resumo da informação colhida durante seus contatos com eles.
6. Não seja uma Peste
Contatos repetidos são traiçoeiros. A não ser que você tenha certeza que sabe o limite entre ser persistente e virar uma peste, exercite limitação após seu terceiro ou quarto contato. Não desista se seu esforço não apresentar resultados imediatos.
Dependendo do empregador, indústria, trabalho específico e número de respostas, o tempo entre o fechamento de candidatura e o dia em que a entrevista será marcada pode durar até meses.

Você faz network?


Se a sua resposta for Não! é melhor correr, pois você pode ser pego pelo bicho “preguiça”e as suas chances a longo prazo ficarão menores em todos os aspectos de sua vida.
E se você não pensou nisso antes, comece a pensar: o que é fazer networking?
Não há nada de complicado, mas parece tão difícil! Vamos as definições:
  • Forma organizada de conectar contatos – montar e manter uma rede de relacionamentos ou,
  • Simplesmente falar com pessoas, trocar informações sobre assuntos em comum
Então por que não fazemos isso constantemente? O Vilão desta história é sempre a falta de tempo e, com isso, não expandimos ou até mesmo não mantemos nossa rede de relacionamentos.
Sob o pretexto de falta de tempo, esquecemos do que é essencial: de nós mesmos. Em qualquer relação quando uma pessoa se esquece dela mesma, a chance desta relação ruir é imensa, eu diria que é de quase 100%.
Almoçar com algum contato pelo menos a cada 15 dias, pode ser um começo. Não é difícil, todo mundo almoça e com isso, se você não tem o hábito de manter sua rede ativa, estará começando de uma maneira leve, porém efetiva.
É expandindo o networking que você fica mais a par das novidades do mercado, se torna mais visível e, assim, conseguirá mais indicações. Lembre-se de que esse nosso mundo atual é o da visibilidade, dos relacionamentos externos e internos.
É importante que você não se esqueça que não estou falando só da rede de relacionamento fora da empresa, falo do network de uma forma integral: dentro e fora das organizações.
Cada vez mais as organizações estão adotando práticas de meritocracia, onde você também será avaliado por pares do seu chefe, chefe do chefe e por seus pares. Então, quem se comunicar melhor com estes “steakholders”, terá mais chances de ser bem avaliado.
Não se esqueça, porém, do mais importante: de ser competente, estar sempre atualizado e entregar os resultados esperados. Sem isso, não há network que dê jeito!
Vamos lá, faça uma lista das pessoas que conhece dentro e fora da organização e comece com quem tem mais intimidade. Depois de praticar um pouco com essas pessoas, você estará pronto para fazer com quem não conhece tanto.
Não perca tempo, tempo é dinheiro e neste caso pode significar um aumento, uma nova oportunidade fora ou dentro da organização!
Irene Azevedo é colaboradora do Blog do Monster, diretora de negócios da LLH|DBM, professora de gestão de pessoas na BBS Business School e é uma simpatia de pessoa!